Segundo o Dicionário de Cambridge o conceito fake news indica histórias falsas que, ao manterem a aparência de notícias jornalísticas, são disseminadas pela Internet (ou por outras mídias), sendo normalmente criadas para influenciar posições políticas, ou como piadas. Deliberadamente veiculando conteúdos falsos, sempre com a intenção de obter algum tipo de vantagem, seja financeira (mediante receitas oriundas de anúncios), políticas ou eleitorais.
Sabe-se que a internet proporciona muito mais a viralização desses conteúdos devido a rapidez que estes podem ser disseminados e isso tem sido um dos focos de combate com a criação do LGPD e as mudanças exigidas pela nova Lei para adequação das empresas e sites online, deixando claro que as pessoas devem concordar com o uso de seus dados nesse meio.
A LGPD tenta assim bloquear as informações disseminadas pelas Fake News que se usam da dimensão sistêmica, apropriando-se do modelo de fluxo de informações próprio das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação.
Quando se trata de Fake News, é através da distribuição desses conteúdos em um foco e direcionamento ao estilo, perfil e dados do usuário que faz com que tais empresas coletem e analisem os dados pessoais dos seus usuários a fim de construir modelos de predição identificando tendências de comportamento, gerando assim o marketing direcionado.
É importante que as empresas estejam atentas ao novo modelo de privacidade, às adequações que devem realizar perante a LGPD. Suas mudanças jurídicas pressupõem uma melhora na disseminação das Fake News, mas isso veremos somente depois da implantação total dos processos.